Estudo encomendado pela Matosinhos Habit
Preocupada com a dimensão dos incêndios do ano passado, e especificamente com o incêndio que deflagrou há um ano numa urbanização em Leça do Balio, a Matosinhos Habit decidiu fazer um levantamento dos riscos apresentados pelos 54 conjuntos habitacionais do Concelho.
O parque habitacional municipal conta com 4500 fogos, nos quais vivem mais de dez mil pessoas.
Para o efeito, a Matosinhos Habit encomendou em julho ao Instituto da Construção / Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) um estudo de avaliação do risco de incêndio nos conjuntos habitacionais.
O trabalho decorreu entre setembro de 2017 e o início deste ano.
Os resultados foram apresentados esta manhã, no auditório da Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
“É muito importante conhecermos o estado das habitações e equipamentos dos conjuntos habitacionais, saber quais os riscos e o nível de gravidade dos riscos, e as medidas preventivas que podem ser adotadas”, explicou a Presidente da Câmara Municipal, Luísa Salgueiro.
A apresentação contou com a presença do Vereador da Proteção Civil da Autarquia, José Pedro Rodrigues, do Vereador Jorge Magalhães, dos administradores da Matosinhos Habit, Tiago Maia e Fernanda Rodrigues, além de representantes das corporações de bombeiros, proteção civil e associações presentes nos conjuntos habitacionais.
Segundo Miguel Chichorro Gonçalves, do Instituto da Construção, os mais de 100 edifícios avaliados possuem tipologias diferentes para além das de habitação, nomeadamente cafés, lojas, museus, infantários, bibliotecas, lares, escolas, restaurantes, estacionamento, entre outras.
Entre os vários critérios avaliados, foram tidos em conta fatores como a proximidade das corporações de bombeiros, a existência de bocas de incêndio nas zonas envolventes, a possibilidade de propagação de um foco de incêndio a outros pisos ou mesmo para o exterior dos edifícios, a formação dos moradores/utilizadores sobre como agir em caso de evacuação, a salvaguarda de condições técnicas de estabelecimentos que usam botijas de gás ou centrais térmicas, e a existência de equipamentos de combate a incêndios.
O estudo concluiu que, de uma forma geral, nenhum dos edifícios necessita de uma intervenção urgente. A maior parte das situações de risco verificadas podem ser resolvidas com a adoção de um registo de segurança e de um plano de prevenção, medidas, de resto, já previstas no regulamento de segurança contra incêndios em vigor desde 2009.
Notícias relacionadas
-
Piscinas e ginásios municipais
Piscinas e ginásios municipais
03.06.20 -
Regresso das trotinetas e bicicletas elétricas
Regresso das trotinetas e bicicletas elétricas
03.06.20 -
Eucaristia Solene do Senhor de Matosinhos
Eucaristia Solene do Senhor de Matosinhos
02.06.20 -
Orquestra Jazz de Matosinhos de regresso
Orquestra Jazz de Matosinhos de regresso
01.06.20