O vasto leque de ações desenvolvidas pela Câmara Municipal de Matosinhos em matéria de política de juventude foi concebido e tem vindo a ser concretizado a partir de três eixos basilares.
Aproveitando a experiência acumulada, privilegiámos os vetores da diversidade, da descentralização e da dinamização, enquanto pontos nodais das estratégias de envolvimento da população juvenil.
Aproveitando a experiência acumulada, privilegiámos os vetores da diversidade, da descentralização e da dinamização, enquanto pontos nodais das estratégias de envolvimento da população juvenil.
Uma das orientações primordiais consiste na idealização de ações por forma a ir de encontro à multiplicidade e heterogeneidade de gostos e apetências que caracterizam as distintas vivências juvenis.
Uma vez que a diversidade sociográfica dos públicos juvenis de Matosinhos reside, entre outros fatores, na sua distribuição residencial, a coordenada espacial prefigura-se, como uma das referências inalienáveis no processo de conceção e planificação da política de juventude. A heterogeneidade do espaço social permite a valorização das especificidades e singularidades das diferentes freguesias e lugares de Matosinhos.
Deste modo, a política camarária, apostando na autonomia dos agentes locais, assume-se como uma “estrutura de chapéu”, ou seja, como uma entidade destinada a dinamizar a ação “daquilo que já existe” e a fornecer as melhores condições de atuação possíveis às entidades locais emergentes.
A concretização dos desígnios desta política de juventude implica, contudo, um esforço de interpenetração entre os três referidos eixos basilares - diversidade, descentralização e dinamização. A transversalidade permite, ainda, contrariar a ideia pré-concebida de que as dimensões da formação, da informação e da animação se movem por lógicas totalmente autónomas e se jogam em “tabuleiros” separados. Com efeito, a conceção de políticas diversificadas, descentralizadas e dinamizadoras viu-se consubstanciada numa lógica inter-atuante entre os domínios formativo, informativo e de animação.
No que concerne à programação efetiva, tem-se procurado agregar as virtualidades dos eventos passados, inovando-os e dotando-os de maior abrangência. Se, por um lado, é muito importante delinear estratégias de alargamento dos públicos “consumidores” de cultura (sobretudo em faixas mais carenciadas da população), por outro, é fundamental manter a aposta no sentido do alargamento do próprio universo dos criadores culturais.
Com o propósito de preparar o desenvolvimento integrado e sustentado dos jovens, com condições sócio-culturais diferenciadas, colocou-se ao seu dispor os meios que garantam igualdade de oportunidades no acesso à informação, à formação, à animação, à cultura, ao conhecimento, ao entretenimento e ao lazer.
É grande a esperança que as propostas continuem a ir de encontro aos anseios e aspirações da população juvenil do nosso concelho. Todavia, apenas com o seu envolvimento real é que pudemos e poderemos continuar a colocar cada vez mais alta a “fasquia” da nossa política juvenil.
É de realçar o trabalho desenvolvido pelos membros do Conselho Consultivo da Juventude , órgão no qual têm assento representantes de todas as associações do Concelho e que desde sempre, tem desempenhado um papel ativo e imprescindível no desenvolvimento das políticas de juventude. A criação do Conselho Consultivo da Juventude , que está na génese de todas estas ações, foi pioneira no país e está a dar excelentes frutos.
Num segundo momento evoluiu-se para a criação de espaços especialmente destinados ao público juvenil, abrindo a primeira Casa da Juventude em finais de 1997, numa zona bem central do Concelho: a Casa da Juventude de Matosinhos. Avaliado o sucesso deste equipamento abriram outros que, em locais distintos do Concelho, permitem servir melhor os jovens e materializam o princípio de descentralização que sempre norteou a política da Divisão da Juventude, a Casa da Juventude do Chouso , em Santa Cruz do Bispo e a Casa da Juventude de S. Mamede de Infesta no Edifício da Nova Centralidade.
Estes equipamentos, pretendem constituir-se como espaços dinâmicos, aptos a mobilizar e envolver as populações juvenis. O esforço de descentralização permite melhorar o quotidiano de muitos jovens que residem afastados do centro de Matosinhos, criando-se, nas Casas, um ambiente de troca de experiências vivenciais claramente positivo.
Serviços Municipais
7924
CMJ - Conselho Municipal da Juventude1968
Plano Municipal da Juventude2421
Projetos de Intervenção Juvenil7580
Casa da Juventude de Matosinhos6638
Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo5827
Casa da Juventude de São Mamede de Infesta6986
Cartão Matosinhos Jovem5761
Mascote da Juventude1488
Concurso de Cidadania Jovem5313
Politicamente Informados8136
Município Amigo da Juventude2596
Outros Serviços
Conteúdo atualizado em2022/10/0711:02