Em Matosinhos, temos vindo a conseguir alcançar uma visão equilibrada e integrada dos processos de desenvolvimento local, o que originou um alteração relativa das dimensões preponderantes para o sucesso da cidade em contextos de competição regional, nacional e global.
Daí que o apelo à inovação, a aposta em serviços de qualidade, a fixação de unidades de investigação e desenvolvimento, a qualificação de mão de obra, um marketing territorial insinuante, a flexibilização e diversificação dos sistemas produtivos locais se assumam como esteios claros de reorientação das políticas urbanas.
A qualidade mantém-se, assim, como conceito nuclear da futura atividade Municipal: já não se tratará tanto de construir de novo, de fazer mais, de gestão induzida, de crescimento, mas de requalificar o que já existe, de fazer melhor, de gestão indutora, de desenvolvimento, assentes no planeamento, no rigor, na eficiência e na contenção. Trata-se, isso sim, de fazer melhor.
As nossas linhas mestras de atuação preveem a afirmação da identidade do município no contexto metropolitano, regional e nacional, participando e influenciando a definição de políticas supramunicipais e nacionais com impacto local; a promoção do desenvolvimento social, criando condições de vida digna, combatendo a exclusão social e fomentando atividades de valorização cívica e cultural; e a promoção do bem-estar e da qualidade de vida em termos urbanísticos e ambientais, assegurando um desenvolvimento harmonioso do território do Município.
Não possuímos receitas infalíveis ou verdades absolutas. Aprendemos quotidianamente com as populações, sendo para elas, mas sobretudo com elas, que todo o nosso esforço faz sentido.