A Orquestra Jazz de Matosinhos preparou um espetáculo, apresentado esta tarde no Salão Paroquial de Perafita, onde revisita o “período de ouro” das big bands, entre 1925 e 1955, e explora alguns dos seus momentos essenciais. Da origem das big bands a uma certa ingenuidade do “jazz sinfónico”, passando pela afirmação do génio de Duke Ellington, um dos mais brilhantes e elegantes líderes de grandes orquestras, este espetáculo teve ainda momentos de jazz dançante, fase que culmina com a revelação do grande Count Basie, e de swing com destaque para Jimmy Lucenford e Benny Goodman.
Criada em 1997, a Orquestra Jazz de Matosinhos tem o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos desde 1999, e promove a criação, a investigação, a divulgação e a formação na área do jazz, cruzando a ambição internacional com o sentido de responsabilidade local. Dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, tem colaborado com nomes tão diversos como Kurt Rosenwinkel, Fred Hersh, Lee Konitz, Carla Bley, Maria Schneider, Dee Dee Bridgewater, Maria João, Mayra Andrade, Maria Rita ou Manuela Azevedo, entre muitos outros.
Presença assídua nas maiores salas do mundo, afirma-se como Orquestra de Jazz Nacional. O seu percurso foi recentemente reconhecido com a atribuição da Medalha de Mérito Cultural pelo Governo.