Nasceu em Chaves e, conjuntamente com António Nobre e Alberto de Oliveira, foi elemento de um cenáculo que se evidenciou, em Leça da Palmeira. Morreu em Lisboa.
Licenciado em Letras, foi apreciado redator de “O Primeiro de Janeiro”.
Como diplomata (carreira que iniciou em 1910, sendo ministro plenipotenciário em 1925) granjeou fama pelos seus reconhecidos méritos políticos.
Cronista e contista, deixou várias obras: Poeira de Paris (1908); Itália coroada de Rosas (1910) e a Terra Encantada (1911), entre outras.
Mau grado não ter nascido neste concelho, privilegiou o rio Leça como local de lazer e de inspiração, aqui fazendo amigos, entre vultos cimeiros da literatura nacional.