Ana Luísa Amaral vence prémio de Poesia Ibero-Americana
Ana Luísa Amaral, nascida em Lisboa e a residir em Leça da Palmeira desde os nove anos de idade, é a mais recente galardoada com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, atribuído pelo Património Nacional Espanhol e pela Universidade de Salamanca. A autora que em 2018, a par de Richard Zimler, apadrinhou o Plano Municipal de Leitura de Matosinhos, recentemente galardoado com o Prémio Ler+ do Plano Nacional de Leitura, torna-se agora a terceira autora portuguesa a receber este importante prémio, depois de Sophia de Mello Breyner Andresen (2003) e Nuno Júdice (2013). A presidente do Património Nacional de Espanha, Llanos Castellanos, elogiou a obra de Ana Luísa Amaral pela sua “mensagem de abertura, respeito, tolerância e reivindicação (...) sempre a partir de uma experiência de ética, de compromisso com os direitos e liberdades e, sobretudo, para que a voz das mulheres seja ouvida”. Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeras distinções, sendo as mais recentes o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, e o galardão espanhol Leteo, uma iniciativa da Direção de Ação e Promoção Cultural da Câmara Municipal de Leão e do Clube Leteo Cultural. Em Novembro passado, a autora foi também distinguida pela associação das Livrarias de Madrid com o prémio Livro do Ano, na área de Poesia, por What's in a name. Doutorada em Literatura Norte-americana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi professora, tem dezenas de títulos de poesia publicados desde Minha Senhora de Quê (1990). É também autora de obras de teatro e ficção e de livros para a infância.