Graça Fonseca visitou a exposição “Radar Veneza – Arquitetos Portugueses na Bienal 1975-2021″
“Radar Veneza – Arquitetos Portugueses na Bienal 1975-2021″, com curadoria de Joaquim Moreno e Alexandra Areia já está patente na Casa da Arquitectura até 10 de outubro e com entrada gratuita neste fim de semana de abertura. A mostra propõe uma viagem reflexiva sobre a participação portuguesa ao longo dos 46 anos representação nacional em Veneza, desde 1975 até aos nossos dias.
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, visitaram a exposição, tendo também marcado presença a Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, o vice-presidente, Fernando Rocha, o Presidente da Comissão Executiva da Casa da Arquitectura (CA) , José Manuel Dias da Fonseca, o Diretor Executivo, Nuno Sampaio, entre outras entidades.
A exposição “Radar Veneza – Arquitetos Portugueses na Bienal 1975-2021” resulta da parceria entre o Estado português e a Casa da Arquitectura enquanto Centro Português de Arquitectura.
Concretiza-se em torno do depósito no Arquivo da Casa do acervo das representações nacionais desde a sua estreia em Veneza até aos dias de hoje, avançando para o futuro. A Casa da Arquitectura vai continuar a ser o destino dos futuros acervos resultantes da presença portuguesa naquele que é o maior festival contemporâneo de cultura do mundo.
“Radar Veneza” propõe, através da mostra e do catálogo, uma análise crítica das muitas formas como o Portugal democrático expôs e se expôs lá fora.
A multiplicidade de leituras possíveis esteve na base do desafio lançado pela Casa da Arquitectura aos curadores Joaquim Moreno e Alexandra Areia, a quem coube organizar este voo de longo curso sobre décadas de presença portuguesa em Veneza e desenhar o retrato dos protagonistas dessas representações.
À radiografia da presença oficial junta-se o olhar reflexivo sobre os conteúdos das propostas e as soluções encontradas para a sua apresentação no espaço de Portugal em Veneza, que, em várias ocasiões, nem sequer existia formalmente.
A exposição permite também abarcar a leitura dupla que oferecem as representações portuguesas e as propostas resultantes dos convites endereçados pela curadoria da Bienal.
“Radar Veneza” vem acompanhado de um programa paralelo de atividades, debates e visitas de especialistas que compõe este triângulo de mostra e catálogo e que vai permitir lançar pistas sobre o modo como o Portugal futuro se quer apresentar naquela que é a área de conhecimento que maior distinção lhe traz - a arquitetura.