Previstas 30 novas vagas na área da saúde mental
O Fórum Sócio Ocupacional da AFUAHML- Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital Magalhães Lemos foi convertido em Unidade Sócio Ocupacional e integra agora a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
A mudança resulta de um protocolo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a AFUAHML, no âmbito do alargamento da resposta na área da saúde mental, que prevê no futuro a criação de mais 30 vagas.
A funcionar desde 2004 em instalações cedidas pela Câmara Municipal de Matosinhos no Conjunto Habitacional de Gatões (Guifões), a Unidade Sócio Ocupacional tem atualmente capacidade de resposta para 25 utentes.
Teatro, música, desporto, atividades de estimulação cognitiva, ações de sensibilização nas escolas são algumas das atividades envolvidas neste projeto.
A parceria com a autarquia, ao longo dos anos, abrange, além da cedência de instalações, o apoio para obras e equipamentos, apoio para atividades e prática desportiva no pavilhão e piscinas de Guifões.
A nova etapa na vida da AFUAHML foi assinalada hoje pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que visitou as instalações, acompanhado pela Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, pelo presidente da junta da união das freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, Pedro Gonçalves, pela administradora da Matosinhos Habit, Fernanda Rodrigues, pelo presidente do Conselho de Administração do Hospital Magalhães Lemos, António Leuschner Fernandes, pelo vice-presidente da AFUAHML, Domingos Fernandes, pela diretora adjunta do Centro Distrital do Porto, do Instituto da Segurança Social, Rosário Loureiro, pelo presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, Pimenta Marinho, entre outras individualidades.
O Secretário de Estado realçou que dos 265 lugares previstos ou já em atividade no país, 43% são situados na região norte. “Tendo em conta de que a doença mental tem um peso de 23% no total das doenças, o nosso objetivo é alargar a rede a mais locais, permitindo o reforço das competências e da autonomia, a reabilitação e a reintegração do indivíduo na família e na comunidade, acrescentou Fernando Araújo.
Também Luísa Salgueiro se congratulou pela “inclusão desta resposta na rede nacional de cuidados continuados”, pois “é de uma importância decisiva para termos pessoas melhor acompanhadas e mais bem tratadas”. “Há 14 anos encontramos este espaço. Neste momento, estas instalações já não são suficientes. É preciso fazer mais. A saúde mental é uma prioridade para nós. Estamos já à procura de novas respostas. É um desafio interminável. Temos que ser capazes de manter estas respostas e sermos criativos em relação a outro tipo de resposta face às novas necessidades”, explicou a edil.
A Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital de Magalhães Lemos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Criada em 1999 por um grupo de técnicos, familiares, utentes e amigos do Hospital de Magalhães Lemos, tem a missão de promover a saúde mental junto da comunidade e a reabilitação e integração social das pessoas com experiência em doença mental, dar apoio aos que delas cuidam, bem como contribuir para a definição de políticas de saúde mental.
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