OJM em digressão pelo país com concertos comentados por Manuel Jorge Veloso
De George Russell a Thad Jones, passando por Eddie Sauter, Oliver Nelson, Bob Brookmeyer, Sun Ra, Don Ellis, Maria Schneider e Carla Bley. A segunda parte de “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz” debruça-se sobre as big bands e o jazz moderno e há muito para contar.
Em palco, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) , conduzida por Pedro Guedes, e o crítico e divulgador Manuel Jorge Veloso vão fazer uma revisão ao chamado “período de ouro” das big bands nos EUA até aos dias de hoje. Um concerto-comentado que vai percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo, raramente abordada em retrospectivas do género, através da audição, inédita entre nós, de obras para grande orquestra de jazz.
Depois de uma bem sucedida digressão “do ballroom à sala de concertos”, que percorreu o país em 2018 até meados de 2019, a segunda parte de “Uma Viagem pelos Tempos do Jazz” arranca dia 5 de Outubro no Teatro Municipal de Vila Real. Seguem-se, dia 10 o Teatro Municipal de Bragança; dia 17 o Centro Cultural das Caldas da Rainha; dia 26 o Auditório Moagem no Fundão; e dia 9 de Novembro o Fórum Luísa Todi, Setúbal.
A OJM foi criada em 1999 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos. Desde então, tem vindo a afirmar-se como uma das formações mais dinâmicas do atual jazz português.
Constituída por alguns dos melhores músicos de jazz da região norte do país, a orquestra desenvolve hoje uma linha de orientação que privilegia, por um lado, a criação de um repertório próprio e, por outro lado, a organização de projetos específicos para os quais vem convidando solistas e maestros de relevo internacional.
Dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, tem colaborado com nomes tão diversos como Maria Schneider, Carla Bley, Lee Konitz, John Hollenbeck, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Bica, Ingrid Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman, Andy Sheppard, Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade, Manuela Azevedo, Manuel Cruz, Sérgio Godinho, entre muitos outros.
Além das várias atuações em todo o país, a Orquestra Jazz de Matosinhos aposta na internacionalização, através da participação em vários festivais de jazz.
Foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norte-americano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, em 2007), participou no Beantown Jazz Festival de Boston e realizou temporadas nos clubes nova-iorquinos Birdland, Jazz Standard, Jazz Gallery e Iridium. Em 2015 voltou a integrar o cartaz do Voll-Damm Festival Internacional de Jazz de Barcelona. Atuou no Blue Note de Nova Iorque e na Konzerthaus de Viena.
Em 2014, a Câmara Municipal de Matosinhos agraciou a OJM com a medalha de mérito dourada.
Em 2018, a OJM mudou-se para as instalações completamente remodeladas da Real Vinícola, onde está também a Casa da Arquitectura.
O novo espaço, com 700 m2, inclui um estúdio de gravação, salas de ensaio, espaços de apoio, escritórios e atividades do serviço educativo, complementando o trabalho já desenvolvido nas escolas do Concelho.
Um dos maiores projetos que a OJM promove, no âmbito do seu serviço educativo, é a “Grande Pesca Sonora”. Desenvolvido em 2014, este projeto consiste num extenso programa de oficinas de música, arte multimédia e escrita criativa que termina numa apresentação juntando dezenas de alunos com músicos da OJM.
Notícias relacionadas
-
Piscinas e ginásios municipais
Piscinas e ginásios municipais
03.06.20 -
Regresso das trotinetas e bicicletas elétricas
Regresso das trotinetas e bicicletas elétricas
03.06.20 -
Eucaristia Solene do Senhor de Matosinhos
Eucaristia Solene do Senhor de Matosinhos
02.06.20 -
Orquestra Jazz de Matosinhos de regresso
Orquestra Jazz de Matosinhos de regresso
01.06.20