Câmara preocupada em reduzir o desperdício de bens alimentares
“Zero desperdício. Nada se perde. Tudo se transforma”. É este o lema da nova campanha da Associação Dariacordar – Associação para a Recuperação do Desperdício, responsável pelo Projeto Zero Desperdício.
Cerca de 360 mil portugueses passam fome. Enquanto isso, estima-se que 50 mil refeições são desperdiçadas todos os dias, de norte a sul do país.
O Projeto Zero Desperdício surgiu em 2012 com o objetivo de reduzir o desperdício de bens alimentares, fazendo-os chegar a pessoas que deles necessitam.
Comida que nunca saiu da cozinha, comida cujo prazo de validade se aproxima do fim, ou comida que não foi exposta nem esteve em contacto com o público são alguns exemplos que podem ser aproveitados.
O trabalho de recolha e distribuição dos alimentos tem sido desenvolvido através de parcerias locais com restaurantes, hipermercados, hotéis, empresas de catering e outros, e instituições de solidariedade social.
Até ao momento, segundo o gestor do projeto, Diogo Lorena, foram recolhidas quase 5 milhões de refeições equivalentes, que chegaram a 2649 famílias (7611 pessoas).
Segundo a presidente da Associação Dariacordar, o projeto apresenta ainda vários benefícios ambientais. Desde 2012, foram evitadas 2409 toneladas de resíduos orgânicos e 10118 toneladas de CO2. “Estamos a contribuir para uma sociedade sem desperdício, mas também para um futuro sustentável”, acrescentou Paula Policarpo.
Matosinhos é um dos municípios aderentes deste projeto. Para o efeito, foi assinado hoje um protocolo de cooperação entre a Associação Dariacordar e a Câmara Municipal de Matosinhos.
Na primeira fase integram o projeto quatro instituições do Concelho: Cruz Vermelha Portuguesa - Centro Humanitário de Matosinhos, a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos, O Lar da Santa Cruz e a Obra do Padre Grilo. Todavia, Luísa Salgueiro manifestou a convicção de que outras instituições do Concelho irão aderir a este projeto, dando o exemplo das cantinas das escolas e das unidades de saúde.
A Presidente da Câmara Municipal salientou que “esta é uma preocupação da comunidade”. “Em Matosinhos já estamos habituados a gerir recursos escassos. Temos uma estrutura muito bem montada para chegar a mais pessoas e dar melhores respostas. Tenho a certeza de que vamos conseguir gerir e reduzir os desperdícios. Estamos habituados a trabalhar bem e ao serviço dos outros”, concluiu a edil.
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