O Rio Leça que atravessa ao longo de toda a sua extensão o concelho de Matosinhos foi, desde a antiguidade cruzado por importantes vias de comunicação que ligavam o Porto aos principais centros do Noroeste Peninsular, nomeadamente a Braga, Tuy e Santiago de Compostela. Já desde a época romana que foram sendo construídas pontes sobre o Rio Leça de forma a facilitar a circulação de pessoas e mercadorias nestas vias.
Ponte do Carro
Ponte do Carro (Santa Cruz do Bispo/Guifões): Ponte de cavalete com um arco de volta perfeita, construída em alvenaria de granito muito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (sécs. XII – XIII).
É um interessante exemplo da arquitetura civil pública medieval classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decº 516/71 de 22 de novembro.
É um interessante exemplo da arquitetura civil pública medieval classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decº 516/71 de 22 de novembro.
Ponte da Pedra
Ponte da Pedra (Leça do Balio): Integrada na estrada romana que ligava a cidade de Olisipo (atual Lisboa) à capital da região da Callaecia a cidade de Bracara Augusta (Braga) passando por Cale (Porto), a sua construção remonta ao século II d.C. É uma ponte com tabuleiro plano construída com um único arco de volta perfeita. Embora no decorrer dos séculos tenha sofrido diversas reparações e reconstruções ainda são visíveis, na sua parte inferior, diversas “pedras almofadadas” características da arquitetura romana.
Ponte da Pedra (Leça do Balio): Integrada na estrada romana que ligava a cidade de Olisipo (atual Lisboa) à capital da região da Callaecia a cidade de Bracara Augusta (Braga) passando por Cale (Porto), a sua construção remonta ao século II d.C. É uma ponte com tabuleiro plano construída com um único arco de volta perfeita. Embora no decorrer dos séculos tenha sofrido diversas reparações e reconstruções ainda são visíveis, na sua parte inferior, diversas “pedras almofadadas” características da arquitetura romana.
Ponte dos Ronfes
Ponte dos Ronfes (Leça do Balio): Esta ponte, construída com três arcos de volta perfeita, integrava a uma via de circulação regional que é denominada na documentação medieval como a Karraria Antiqua e cuja origem remontará a uma estrada secundária de época romana. Esta estrada vinha desde Cedofeita , pelo Monte dos Burgos dirigindo-se através do Padrão da Légua, Gondivai e Araújo, para a região da Maia.
Ponte dos Ronfes (Leça do Balio): Esta ponte, construída com três arcos de volta perfeita, integrava a uma via de circulação regional que é denominada na documentação medieval como a Karraria Antiqua e cuja origem remontará a uma estrada secundária de época romana. Esta estrada vinha desde Cedofeita , pelo Monte dos Burgos dirigindo-se através do Padrão da Légua, Gondivai e Araújo, para a região da Maia.
Ponte de D. Goimil
Ponte de D. Goimil (Custóias) Ponte de cavalete com um arco ogival, construída em alvenaria de granito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (sécs. XIII – XIV). Por este local passava uma estrada, provavelmente de origem romana, com alguma importância regional. Aparece referenciada na documentação medieval como a Via Veteris ou seja a Estrada Velha. Iniciava-se junto ao Rio Douro, na zona da Arrábida e, vindo pelo Couto entre Lordelo e Cedofeita, passava pelo Cruzeiro de Santiago de Custóias, atravessava o rio Leça neste local e daqui dirigia-se por Pedras Rubras, Aveleda, Modivas e Vairão para o estuário do rio Ave. É um interessante exemplo da arquitetura civil pública medieval classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decº 516/71 de 22 de novembro.
Ponte de D. Goimil (Custóias) Ponte de cavalete com um arco ogival, construída em alvenaria de granito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (sécs. XIII – XIV). Por este local passava uma estrada, provavelmente de origem romana, com alguma importância regional. Aparece referenciada na documentação medieval como a Via Veteris ou seja a Estrada Velha. Iniciava-se junto ao Rio Douro, na zona da Arrábida e, vindo pelo Couto entre Lordelo e Cedofeita, passava pelo Cruzeiro de Santiago de Custóias, atravessava o rio Leça neste local e daqui dirigia-se por Pedras Rubras, Aveleda, Modivas e Vairão para o estuário do rio Ave. É um interessante exemplo da arquitetura civil pública medieval classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decº 516/71 de 22 de novembro.
Ponte de Guifões
Ponte de Guifões (Guifões): Esta ponte, hoje já desaparecida, situava-se no sopé do Castro de Guifões, junto ao estuário do Rio Leça. Era construída em alvenaria de granito regular e composta por três arcos de volta perfeita. Possuía ainda guardas em granito muito características, cuja tipologia parece enquadrá-la cronologicamente na Idade Média. No entanto a sua fundação poderá remontar à época romana, integrando-se na via litoral que “per loca maritima” fazia a ligação ao estuário do Ave e a Vila do Conde, passando pela villa romana de Lavra. Esta ponte ruiu durante uma cheia do rio Leça em 1979.
Ponte de Guifões (Guifões): Esta ponte, hoje já desaparecida, situava-se no sopé do Castro de Guifões, junto ao estuário do Rio Leça. Era construída em alvenaria de granito regular e composta por três arcos de volta perfeita. Possuía ainda guardas em granito muito características, cuja tipologia parece enquadrá-la cronologicamente na Idade Média. No entanto a sua fundação poderá remontar à época romana, integrando-se na via litoral que “per loca maritima” fazia a ligação ao estuário do Ave e a Vila do Conde, passando pela villa romana de Lavra. Esta ponte ruiu durante uma cheia do rio Leça em 1979.
Conteúdo atualizado em2011/05/2416:17