Pensador, pedagogo. Um dos intelectuais mais extraordinários e ignorados pelos portugueses. Investigador, mitólogo e filósofo da história comparada das religiões, José Teixeira Rego nasceu em 1881, falecendo em 1934.
José Teixeira Rego nasceu em 1881 em Matosinhos e morreu em 1934. Poder-se-á afirmar, sem correr o risco de exagerar, que José Teixeira Rego é dos intelectuais mais extraordinários e ignorados pelos portugueses. Personalidade de múltiplos talentos foi jornalista, escritor e professor de Filosofia e Literatura Portuguesa, na primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Dotado de elevada cultura e de uma não menos extraordinária imaginação inventiva, foi discípulo e amigo íntimo de Sampaio Bruno. Como jornalista, foi o diretor do semanário local O Debate, sucedendo ao historiador Alfredo Pimenta.
A sua obra científico-literária, hoje reunida em coletânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, compõe-se de obras fundamentais, tais como Pequena Antologia Clássica (1916) e Nova Teoria dos sacrifícios (1918). Parte dos seus trabalhos académicos foi editada pela Universidade do Porto e compilada em dois volumes, sob o título genérico: Estudos e Controvérsias (1931).
É, ainda, autor de Literatura Portuguesa Medieval, no âmbito da História de Portugal, «edição monumental» de Barcelos, sob a direção de Damião Peres.