Peça em cena no Teatro Municipal de Matosinhos nos dias 13 e 14 de setembro
O Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery reabre portas, depois do período de férias, já no próximo fim de semana, com a peça "A Cara da Morte estava Viva", uma coprodução Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery.
O ensaio à imprensa decorreu ontem e a estreia para o público em geral será já na próxima sexta-feira, 13 de setembro, havendo mais uma sessão sábado, 14 de setembro, ambas pelas 21h30.
Criada e interpretada por João Miguel Mota, a peça assenta “num esquema de concerto”, disse o autor, e anda “na [sua] cabeça há uns 15 anos”, com o objetivo de partir de Cazuza para falar de uma “geração perdida” de artistas na luta contra a Sida, nos anos 1980.
João Miguel Mota propõe-nos, assim, uma viagem até aos anos 80, através da música do cantor e compositor brasileiro Cazuza (1958-1990), que, com apenas 32 anos, sucumbiu à epidemia de HIV.
João Miguel Mota, que assume ainda a interpretação na peça, explora o universo de uma geração marcada pela rebeldia, excentricidade e boémia, mas também pelo fim da inocência.
“Torna-se um espetáculo pessoal, porque parte de um gosto muito forte pela música do Cazuza, e depois alarga-se a autores também apanhados pela epidemia, e fala das memórias de alguns autores. Eu dou um contributo enquanto João, agora no século XXI, e muitas histórias também vêm do meu imaginário e realidade”, descreveu.
Ao lado de “uma homenagem” a essa época e a “essa geração”, e durante cerca de uma hora, o texto compreende também uma tentativa de apresentar Cazuza às “gerações mais novas” de Portugal, até porque no Brasil, afirmou João Miguel Mota, “continuam a recordar-se dele”.
Ainda durante este mês passarão também pelo palco do Teatro Municipal de Matosinhos “A Matança Ritual de Gorge Mastromas”, de Dennis Kelly, estreado em maio no Teatro Nacional D. Maria II, com encenação de Tiago Guedes e Bruno Nogueira, nos dias 19 e 20, pelas 21h30, mas também “Do Bosque Para o Mundo”, peça juvenil de Inês Barahona e encenação de Miguel Fragata, que fala da crise dos refugiados, nos dias 27 e 28. No dia 27 de setembro, haverá sessões às 10h30 e às 15h00. Já no dia 28 de setembro, o espetáculo terá início às 21h30.
"A Cara da Morte estava Viva"
dias 13 e 14 de setembro
Horário: 21h30
Preço dos bilhetes 7,50€
Para crianças até aos 14 anos, estudantes e maiores de 65 anos: 5€
Desconto de 20% para compras superiores a 10 bilhetes
Ficha Técnica:
Uma criação JOÃO MIGUEL MOTA/TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)
Apoio Dramatúrgico: Raquel S.
Interpretação: João Miguel Mota
Direção de Atores: Romeu Costa
Cenografia e Figurinos: Catarina Barros
Assistência de Cenografia e Figurinos: Susana Paixão
Desenho de Luz: Francisco Campos e Renato Marinho
Direção Musical/ Guitarra: Gabriel Muzak
Bateria: Felipe Bastos
Desenho de Som: Francisco M. Caseiro
Imagem: Studio Bruto
Coprodução Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal de Matosinhos - Constantino Nery
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