Exposição patente no Museu da Quinta de Santiago até 15 de setembro
A exposição “Corpo-Escultura” de Olga Noronha abriu ontem portas no Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira.
Com curadoria do Prof. Doutor Bernardo Pinto de Almeida, um dos mais renomados críticos de arte em Portugal, a mostra reúne as mais emblemáticas criações de Olga Noronha e será mais um importante marco na sua carreira.
A inauguração da primeira exposição antológica da designer de joalharia decorreu com a presença do Vereador da Cultura, Fernando Rocha, do curador e da artista, entre muitos outros presentes.
“A exposição Corpo-Escultura apresenta uma grande compilação de obras minhas, em modo retrospetivo, onde o corpo quase nunca é explícito, estando sempre implícito. Em pura contextualização escultórica, o visitante é incitado a levitar e 'encaixar-se' nas obras, numa abordagem que o crítico Bernardo Pinto de Almeida situa no domínio das derivações pós-humanas”, explica a designer.
“Corpo-Escultura”, que estará patente até 15 de setembro, apresenta um conjunto de peças escultóricas que reconfiguram e re-imaginam o corpo humano, ao modo das antigas máscaras tribais, permanecendo, todavia, como objetos autónomos e concretos para além da presença do corpo.
Recorde-se que Olga Noronha já antes apresentou em Matosinhos os projetos “Joalharia medicamente prescrita”, em 2013, e a sua primeira mostra individual, “Silêncios Ilustrados”, em 2006.
Autora de um percurso artístico com passagem por Inglaterra, Estados Unidos da América, Espanha, França, Chipre e Itália, Olga Noronha nasceu em 1990, no Porto, e é licenciada em Design de Joalheria pelo Central Saint Martins College of Art & Design, em Londres, tendo o seu trabalho “Dirty Tissues” sido considerado o melhor dos 21 anos do curso e, assim, adquirido por aquela faculdade para integrar o seu espólio privado. É atualmente curadora da Sala Futuro do Museo Del Gioiello Vicenza, em Itália.
O trabalho desenvolvido pela artista tem circulado entre áreas distintas e dicotómicas, visando conjugar o pragmatismo científico e o conceptualismo da arte. Partindo de um fascínio pelos rituais médico-cirúrgicos, mas também da sua ligação à ModaLisboa, Olga Noronha tem procurado abordar o corpo humano de uma perspetiva artística e filosófica, relacionando-o e completando-o com objetos que lhe são estranhos e que lhe conferem complexidade e abstração.
Exposição “Corpo-Escultura” de Olga Noronha
13 de julho a 15 de setembro
Museu Quinta de Santiago
Rua de Vila Franca, 134
Leça da Palmeira
terça-feira a domingo
10h - 13h | 15h - 18h
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