“Diálogos sobre Diversidade Funcional” é o tema da edição deste ano
A Associação Plano i assinalou ontem o seu terceiro ano de existência pública com a organização do seu III Encontro, a ter lugar hoje na Sala de Sessões Pública da Câmara Municipal de Matosinhos.
Criada em novembro de 2015, a Associação Plano I é uma organização sem fins lucrativos que pretende dar resposta a situações relacionadas com desigualdade, discriminação, violência, exclusão e pobreza.
O tema do encontro deste ano é a “Diversidade Funcional” e, ao longo do dia, abordará questões como saúde e sexualidade, investigação ou associativismo.
Na sessão de abertura, a presidente da Associação Plano i, Sofia Neves, recordou que, apesar dos últimos três anos terem sido muito intensos, ainda há muito a fazer relativamente ao respeito pelos direitos das pessoas com a chamada “diversidade funcional”. “Basta vermos as infraestruturas dos serviços públicos”, referiu.
Desde o início que a Câmara Municipal de Matosinhos se assumiu como uma parceira deste projeto. Em novembro de 2016, assinou um protocolo de cedência de instalações, no Edifício Antiga Câmara, na Rua Brito Capelo, em regime de comodato à Associação Plano I para a criação de um Centro Gis, um centro de atendimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero), respondendo, assim, a um desafio lançado pela Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade. A designação “Centro Gis" surgiu em memória de Gisberta, a transexual assassinada no Porto em 2006.
Em abril deste ano foi disponibilizada uma Unidade Móvel GIS, que funciona como Gabinete Itinerante de Saúde (GiS) com respostas multidisciplinares: cuidados médicos (psiquiatria, psicologia e endocrinologia), enfermagem e apoio jurídico.
Além do atendimento, a carrinha permite à Associação Plano i participar em alguns eventos, dar formação nas escolas, prestar informação, efetuar rastreios à Hepatite, HIV e Sífilis, distribuir material contracetivo, entre outras valências.
Ainda este ano, mas em maio, foi assinado um protocolo para a instalação em Matosinhos da Casa Arco-Íris, a primeira casa-abrigo do país para pessoas LGBTI vítimas de violência doméstica.
Situada em instalações cedidas pela Matosinhos Habit, a Casa Arco-Íris tem capacidade para acolher simultaneamente sete pessoas, acompanhadas ou não de filhos menores ou maiores dependentes, em virtude de questões de segurança e/ou de iminente risco de revitimização.
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