Secretário de Estado da Educação visita EB1/JI do Padrão da Légua e Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos
O Secretário de Estado da Educação, João Costa, visitou hoje dois casos de sucesso em Matosinhos.
O primeiro é o projeto de autonomia e flexibilidade curricular que está a ser implementado na EB 1/JI do Padrão da Légua, na sequência da entrada em vigor do Decreto-lei 55/2018.
O documento, que abrange os ensinos básico e secundário, pretende dotar as escolas de autonomia para um desenvolvimento curricular adequado a contextos específicos e às necessidades dos seus alunos, envolvendo alunos, professores, família e comunidade.
Em Matosinhos, este projeto envolve, além da Câmara Municipal, os agrupamentos de escolas, as uniões de freguesia, a MatosinhosHabit e a ADEIMA- Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos.
A visita contou com a participação da Presidente da Autarquia, Luísa Salgueiro, da Presidente da Assembleia Municipal, Palmira Macedo, do Vereador da Educação, António Correia Pinto, e do presidente da junta da união das freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Leonardo Fernandes.
Seguiu-se uma visita à Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos, localizada em S. Mamede de Infesta, onde foi assinado o protocolo de formalização da aplicação do Programa 2O- Segunda Oportunidade, entre a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, a Câmara Municipal de Matosinhos, o Agrupamento de Escolas Prof. Óscar Lopes, e a Associação para a Educação de Segunda Oportunidade.
O programa do Governo, publicado em Diário da República a 6 de agosto, teve como base o caso de sucesso da Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos, um projeto pioneiro no país lançado em 2008 com o apoio da autarquia e que atua sobre a exclusão social.
Assim, o protocolo agora formalizado visa promover a inclusão dos jovens que abandonaram o sistema educativo há pelo menos um ano, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, reconhecendo a necessidade de implementar medidas específicas de inclusão destes jovens, que exigem uma intervenção coordenada, sistemática e permanente entre diversos intervenientes (docentes, famílias, técnicos da segurança social, tribunais, instituições de acolhimento e outras entidades), que permitam desenvolver medidas adequadas ao seu melhor interesse, proporcionando uma alternativa educativa capaz de os motivar a construírem projetos para as suas vidas, e de promover a sua integração social e profissional.